quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Dia das Bruxas!!!


Olá, dia 31 de outubro é o dia das bruxas (Halloween), e o nosso blog trás algumas ideias de brincadeiras para trabalhar com as crianças nesse dia. Aproveite!


Sugestões de brincadeiras para o Halloween


1.Corrida das múmias.

essa brincadeira tem duas partes:

► Primeira parte: os alunos formam duplas. Cada dupla recebe um rolo de papel higiênico (quanto mais baratinho, melhor, porque além de não ter picote, é bem mais grosso do que os mais caros). Quem conseguir terminar o rolo primeiro, deixando o seu par com "cara de múmia", ganha. Atenção: os braços não podem ser enrolados junto ao corpo, porque precisam ter mobilidade para a segunda etapa.

► segunda parte: corrida entre as múmias. Estabeleça o trajeto, e quem chegar primeiro na linha de chegada, vence.

2. A verruga da bruxa:

Faça um desenho grande de bruxa num papel pardo. Dê a cada aluno um chiclete e peça que eles masquem bem. Coloque o desenho da bruxa na parede e, um a um, os alunos são vendados, e, tirando o chiclete da boca, tem que acertar o nariz da bruxa. Quem conseguir, ganha um doce.

3. O sacudir-se para maçãs 

Esse é um jogo de Halloween que existe há centenas de anos. Coloca-se maçãs com hastes em uma grande cuba ou chaleira com água. Devem remover uma maçã somente os dentes. Pode também amarrar maçãs em barbantes e pendurar para que as crianças tentem morder de olhos vendados. 

4. Caça aos doces
 

Similar a uma caça do ovo, envolve pacotes pequenos de milho de doces na rede ou usa outros doces e esconde-se para que as crianças encontrem. 

5. Envolva a múmia 


Crianças separadas em pares com um rolo de papel higiênico devem enrolar o parceiro. Vence a dupla que primeiro enrolar-se com o papel higiênico. 

6.Corrida de maçãs
 

As crianças no chão devem empurrar as maçãs com seus narizes. 

7. Bruxa na vassoura 


O primeiro jogador diz:”Eu sou u ma bruxa em uma vassoura e estou tomando um ------- e completa com algo que gosta. O próximo repete a frase com o que o primeiro disse e acrescenta algo e assim sucessivamente. 

8.Frankstein 


Recorte cartões de cartolina e use revistas velhas. As crianças devem recortar partes do corpo, e montar seu Frankstein, quanto mais partes diferentes usar, melhor fica. 

História para contar no dia dias Bruxas!

Parabéns Servidores!!!

Comissão aprova aumento do piso salarial dos professores...

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Feliz dia do Professor!

Ser Professor é professar a fé
e a certeza de que tudo terá valido a pena
se o aluno sentir-se feliz pelo que aprendeu
com você e pelo que ele lhe ensinou...


quarta-feira, 30 de setembro de 2015

As crianças têm muito o que aprender na creche

Em nenhuma outra fase da vida as crianças se desenvolvem tão rapidamente quanto até os 3 anos de idade. Daí a importância de entender como cada atividade ou brincadeira ensina.


1. Conhecimento pela imaginação (Eixo: Exploração dos Objetos e Brincadeiras)

 O eixo Exploração dos Objetos e Brincadeiras se baseia na ideia de que brincando a criança desenvolve a capacidade de imaginar, se insere na cultura e na sociedade e aprende a viver em grupo. Sozinha ou com os amigos, ela usa todos os recursos de que dispõe para explorar o mundo, ampliar sua percepção sobre ele (e sobre si mesma), organizar o pensamento e trabalhar com afetos e sentimentos. Isso tudo ocorre num grau ainda maior quando o brincar envolve o chamado faz de conta.

- Como o bebê aprende com isso Por meio do jogo simbólico, a criança passa a dar diferentes significados a um único objeto. "Um pedaço de pau pode ser uma bengala ou uma boneca que se embala. Os adultos fazem o mesmo: interpretam fatos ou objetos de diferentes formas", explica Maria Clotilde Rossetti-Ferreira, coordenadora do Centro de Investigações sobre Desenvolvimento Humano e Educação Infantil (Cindedi), da Universidade de São Paulo (USP), campus de Ribeirão Preto. O faz de conta é o primeiro contato da criança com as regras e com o papel de cada um, aprendizado fundamental para a vida em sociedade. A imaginação tem ainda uma função importante na regulação das próprias emoções e das ações. Aqueles que tiveram tolhida na infância a possibilidade de imaginar, em geral, apresentam a dificuldade de controlar os impulsos na vida adulta. "A imaginação é um jeito de concretizar um pensamento sem a necessidade da ação. Eu posso querer bater em alguém, mas sei controlar esse impulso e não preciso agir", explica Clotilde.

- Outras aprendizagens A brincadeira e o faz de conta são meios também de desenvolver a linguagem. Imaginando, a criança se comunica, constrói histórias e expressa vontades. "Ao se relacionar com os colegas, coloca-se no lugar do outro, reforçando sua identidade", ressalta Maria Ângela Barbato Carneiro, coordenadora do Núcleo de Estudos do Brincar da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

- Base teórica De acordo com o médico e psicanalista inglês Donald Winnicott (1896-1971), a liberdade que o brincar proporciona é fundamental para o desenvolvimento da criança por levá-la a conciliar o mundo objetivo e a imaginação. É dele também a ideia de relação entre a ausência de brincadeiras na infância e os problemas emocionais.

2. Contato com a escrita (Eixo: Linguagem Oral e Comunicação)

Dentro do eixo Linguagem Oral e Comunicação, são trabalhadas questões relativas aos meios de expressão. As crianças que vivem num ambiente rico em interações aprendem a demonstrar desejos, sentimentos e necessidades. O processo se inicia com gestos e balbucios e se intensifica nas situações coletivas. O mesmo ocorre com a escrita: para atribuir sentido a essa prática, os pequenos têm de tomar contato com ela.

- Como o bebê aprende com isso Hoje se sabe que a evolução da comunicação não se dá de forma espontânea nem está relacionada à genética e à hereditariedade. Participar de diferentes formas sociais de comunicação tem um papel fundamental nessa aprendizagem. E aí a creche é rica: os bebês brincam, conversam com o professor, ouvem histórias e a descrição do que o adulto está fazendo, por exemplo, enquanto se troca a fralda. Com a linguagem escrita, o caminho é o mesmo. As crianças inseridas em sociedades que têm esse recurso como um forte elemento de comunicação começam a se interessar por ele bem mais cedo. Ninguém espera que as de 2 ou 3 anos memorizem ou rabisquem letras, mas o contato com adultos que escrevem regularmente e leem para elas e para si mesmos aumenta o interesse e o desejo de dominar a língua escrita. "Participar de atividades de comunicação e leitura interessantes, respeitado o nível de desenvolvimento, vai ajudar os pequenos quando chegarem à alfabetização", explica Maria Ângela.

- Outras aprendizagens O contato com os livros pode desenvolver a linguagem plástica se o professor chamar a atenção para diferentes estilos de ilustração. "O conteúdo das obras também amplia a exploração do ambiente ao trazer informações distantes do meio em que vive a turma", diz Maria Ângela.

- Base teórica Para o psicólogo bielo-russo Lev Vygotsky (1896-1934), a criança só desenvolve a fala no contato com os mais velhos. A psicolinguista argentina Emilia Ferreiro afirma que elas, mesmo não alfabetizadas, devem ter contato com a linguagem escrita.


4. O mundo todo para conhecer (Eixo: Exploração do Ambiente)


Os bebês têm necessidade de agir e aprender sobre o que os rodeia. É sobre isso que discorre o eixo Exploração do Ambiente. Para tanto, eles utilizam olhos, nariz, ouvidos, boca, mãos e pés. Observam pessoas ou objetos em movimento, sentem a temperatura das coisas, ficam atentos a uma voz e põem na boca tudo o que conseguem agarrar.

- Como o bebê aprende com isso Por meio da exploração, da curiosidade, da observação e dos questionamentos que fazem aos adultos, as crianças buscam entender o como e o porquê dos fenômenos da natureza e da sociedade. Segurando, mordendo, batendo e carregando objetos e materiais, elas começam a perceber que eles existem independentemente de suas ações. Essas coisas podem estar isoladas ou em grupos, ter tamanhos variados e aparecer em diferentes quantidades. À medida que vão trabalhando com isso, os pequenos adquirem informações sobre o mundo e constroem a gênese do conhecimento sobre as características dos objetos, da natureza e do espaço que os cercam. Isso pode se dar por meio da tentativa de calçar um sapato, colocar uma caixa maior dentro de outra menor ou ainda pela observação de um aquário montado na sala. "Na interação com as situações e com parceiros mais experientes que os façam refletir, os bebês são apresentados ao mundo e aos poucos conceitualizam a vida à sua volta", ressalta Maria Ângela.

- Outras aprendizagens A possibilidade de explorar um espaço, se movimentando por locais em que haja obstáculos planejados e em diferentes tipos de solo propicia desafios motores. As conquistas e descobertas feitas nessa etapa e a oportunidade de escolher também permitem que a criança construa sua autonomia.

- Base teórica Segundo o cientista suíço Jean Piaget (1896-1980), há quatro estágios básicos do desenvolvimento cognitivo. O primeiro é o sensório-motor, que vai até os 2 anos. Nessa fase, o conhecimento se constrói por meio do movimento e dos sentidos. Para conhecer o mundo, as crianças utilizam tudo o que sabem fazer: pegar, soltar, colocar na boca, sentir com as mãos etc.
 
5. A construção da independência (Eixo: Identidade e Autonomia)



A capacidade de se perceber como pessoa que vai se tornando independente ao receber os estímulos devidos é o tema do eixo Identidade e Autonomia. Um bom desenvolvimento psicomotor, cognitivo e linguístico está intimamente ligado à progressiva construção da personalidade e das capacidades de se relacionar e se comunicar com as outras pessoas - o que se dá durante toda a evolução da criança. Nos primeiros meses de vida, ela e o mundo são a mesma coisa. Na interação com colegas e adultos, tudo muda de figura.

- Como o bebê aprende com isso Num ambiente desafiador e que possibilita interações adequadas, desde muito cedo a criança age com crescente independência. Ela aponta para pessoas ou coisas de que gosta e decide o que vai explorar. Ao tomar decisões e fazer escolhas, ganha um sentido de controle e eficácia pessoal, como se dissesse: "Sou alguém que consegue fazer isso". Essa sensação é proporcionada ao permitir que se alimentem sozinhos, por exemplo. "Eles devem realizar várias tarefas por conta própria, mas isso não quer dizer largá-los à própria sorte", afirma Maria Ângela. "Ao contrário, é preciso intervir sempre que necessário e ajudá-los a entender como se faz determinada coisa." À medida que o ambiente os encoraja a ser independentes, eles também têm de se proteger contra experiências que causem vergonha - como não conseguir fazer algo sozinhos na primeira tentativa. Nesse ponto, a formação de fortes laços emocionais com a mãe e o educador é essencial. Apoio e incentivo são muito mais eficazes para eles do que críticas e restrições.

- Outras aprendizagens Ao terem a oportunidade de interagir, os bebês aprendem a se relacionar com o outro. Os possíveis conflitos gerados nessas situações são um ótimo meio de aquisição da linguagem verbal, desde que bem mediados pelo professor. Já quando realizam uma atividade sozinhos, como almoçar, o estimulo à observação dos alimentos proporciona conhecer os hábitos culturais de onde vivem.

- Base teórica Para Vygotsky, o homem é dialógico por natureza: precisa dos semelhantes para existir, ser e viver. "Na ausência do outro, o homem não se constrói homem", escreveu o psicólogo. A identidade e a autonomia, de acordo com ele, estão intimamente ligadas às relações estabelecidas com o grupo.



Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/0-a-3-anos/criancas-muito-aprender-creche-educacao-infantil-aprendizagem-brincadeiras-linguagem-546791.shtml?page=0

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

A importância do desenho na pré-escola


Crianças em idade pré-escolar adoram desenhar. Traçam círculos imaginários com canudinhos, usam o dedo para rabiscar o vidro embaçado do carro, fazem cenários na areia. Quando têm acesso ao lápis, então, é uma festa. O desenho é uma das formas de expressar o que sentem e pensam sobre si mesmas e o mundo. "Elas passam a entender melhor suas emoções e a mostrar sua interpretação dos valores, conceitos e normas da sociedade, bem como expressar carinho pelos amigos e familiares", diz a psicopedagoga Mônica Cintrão, da Universidade Paulista (Unip), em São Paulo. Além disso, descobrem que é possível inventar e fantasiar. "Qualquer um pode criar um super-herói", completa Paulo Cheida Sans, professor da Faculdade de Artes Visuais da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas, no interior paulista.

Mas é possível ensinar a desenhar? Desde o século 19, duas escolas se alternaram no dia-a-dia: a tradicional, segundo a qual as crianças devem copiar modelos, e a renovada, que defende que eles não precisam de orientação. Hoje, o modelo contemporâneo propõe que o melhor é instigá-los a criar partindo do conhecimento do mundo da arte e da cultura visual. É o que os especialistas chamam de "desenho cultivado". No livro O Desenho Cultivado da Criança: Prática e Formação de Educadores, Rosa Iavelberg, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), comenta essas mudanças.

Segundo ela, a escola tradicional pregava que, por não saber desenhar, as crianças precisavam treinar habilidades e cópia para chegar ao referencial de imagens figurativas, cada vez mais próximas da realidade e dos modelos da arte adulta. Nessa época, só havia espaço para a reprodução técnica, marcada pela impessoalidade dos aprendizes, que imitavam formas externas e preconcebidas. Imagens de bichos e objetos também eram apresentadas como atalhos para o ensino de números: a haste de um guarda-chuva virava o 1, a curva do pescoço de um cisne transformava-se no 2. Essas propostas acabaram superadas porque impunham um ponto de vista adulto sobre a aprendizagem sem levar em conta o saber da criança.

Conhecendo um pouco do blog e da sua criadora

Olá, sou a professora Elen, sou formada em Pedagogia, trabalho na Educação Infantil com a turma do pré II no período vespertino no CMEI Tempo de Infância na cidade de SInop/MT. Criei esse blog com o intuito de compartilhar minhas ideias sobre a educação.